segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Notas soltas

Como já devem ter percebido, ultimamente não ando a fazer mais nada do que trabalhar e dormir. Por isso são raros os dias em que ligo o computador e raros os dias em que me apetece dizer alguma coisa. Por enquanto, e até eu ter mais tempo, os posts vão ser mais compridos e vou falar de tudo o que me apetecer no momento. Quando eu tiver mais vontade, volto ao esquema antigo.

Então vamos lá às ultimas novidades/pensamentos/devaneios:

1) O meu colega de trabalho que está interessado em mim vai brevemente deixar de estar, porque eu não sou capaz de lhe alimentar esperanças. Não tenho mesmo o mínimo interesse nele e ele não me quer só para amiga. Já lhe disse que não adiantava, que não estou mesmo para lá virada, que mesmo que fôssemos sair para ver no que dá, não ia dar em nada. Acho que ninguém tem de andar a suspirar por mim em vão.

2) O chefe A. dá-me cabo dos nervos. Juro que estou a ficar maluca. De vez em quando, sai-se com frases do género "Qualquer dia mordo-te o lábio". E depois eu tenho de aguentar, impávida e serena, que chegue o dia em que ele faz o que promete. Não sei se algum dia vai mesmo fazer, não sei se diz as coisas só porque sim. Só sei é que tanto faço-não-faço aumenta-me a vontade de lhe arrancar um bife.

3) Não percebo como é que as pessoas conseguem ser tão snobes. Juro que não compreendo. Ter dinheiro por acaso obriga a que as pessoas tenham nariz empinado e sejam mal-educadas? Fónix, se vocês soubessem a quantidade de gente estúpida que eu tenho aturado ultimamente!

4) Os meus clientes favoritos são os turistas estrangeiros. E não é só pelas gorjetas, que são sempre de 2€ para cima (ontem uns deram-me 5 euros, hoje outros deram-me 6), é também porque são suuuuuuuper bem-educados. Se eu for a uma mesa 50 vezes levar alguma coisa ou perguntar alguma coisa, levo sempre 50 sorrisos e 50 Thank you very much! Dá gosto servir pessoas assim!

5) Adorava poder gastar um ordenado inteiro em coisas para mim. Malas, cremes, camisolas, livros, pijamas. Sabem aquelas pessoas que dizem que o primeiro ordenado é para gastar e que a partir daí é que se começa a poupar? Eu ainda não tive oportunidade de fazer isso, mas assim que consiga juntar mais uns trocos, vou ser consumidora compulsiva por um dia.

6) Não consigo parar de comer. Não me consigo fartar de pizza e massas. Não me consigo fartar de comer gomas. Se não estou a trabalhar e a dormir, estou a comer que nem um porco. Acho que é o mecanismo de defesa que o meu corpo adopta já que não posso comer outras coisas (If you know what I mean). Agora que falo nisso, está-me mesmo a apetecer um Grego da Danone.

5 comentários:

  1. Olha que quando os chefes dizem coisas assim é sinal de que falam muito mas fazem pouco!
    Já tive chefes assim. Aliás ainda trabalho com eles. E claro que não me ia meter com eles. Mas eles metiam-se comigo mas eu não lhes dava trela.

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  2. Eu trabalhei num restaurante de um hotel e era literalmente assim: atender portugueses era um sacrifico, eram mal educados, tratavm-me como uma escrava e nada de gorjetas - os espanhóis também eram assim. Mas os ingleses, alemães, austriícos, italianos, franceses eram de uma simpatia digna de se ver e deixavam sempre gorjeta, e das boas! Dava gosto!

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  3. o meu primeiro ordenado vem a caminho e duvido que o gaste todo em mim! mas gostar, gostava!

    Os estrangeiros são muitooooo mais civilizados!

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  4. eu antes de começar a trabalhar também dizia que ia estoirar o meu primeiro ordenado em coisas só para mim, mas como é óbvio isso não aconteceu...
    no meu anterior emprego cheguei a receber gorjetas de 20€. velhos tempos... agora nicles batatoides ;p
    quanto ao coração olha, vai-te aguentando à bronca à espera que apareça o príncipe no cavalo branco. mas cuidado com o estômago ;p beijinho

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  5. Gostei de saber como anda a tua vida! Vai dando novidades ;)
    PS. Atira-te de vez ao Chefe A.! Bjinhos***

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