domingo, 30 de setembro de 2012

Once upon a time

Era uma vez um rapaz e uma rapariga que mal se conhecerem gostaram instantaneamente um do outro. Depressa vieram os abraços, os beijinhos, os finalmentes. Talvez depressa de mais. Mas foi bom, durante uns tempos. O que a rapariga não percebeu é que o rapaz não estava bem. O que a rapariga não sabia era que ela própria também não estava nos seus melhores dias. Afastaram-se, sem a rapariga perceber porquê. Passaram dias, semanas, meses, um ano. E um ano depois voltaram a encontrar-se. Ele comprometido, mas muito feliz, muito sereno. Ela encantada com ele. Com o sorriso dele. Com os olhos cor de mel dele. Com a voz dele. Com o cabelo dele. Com as mãos dele, tão grandes e macias. Com a pessoa que ele é. Tão perfeito e tão impossível. E a rapariga está inconsolável. Acha que só quer aquilo que não pode ter. Acha que nunca tem oportunidades de ser verdadeiramente feliz. Acha que o universo está contra ela. Acha que a vida não é mais que momentos desencontrados e que isso é uma grande merda.

4 comentários:

  1. os reencontros são sempre possíveis, lembra-te disso...

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  2. Vinha dizer exactamente o mesmo que a Hermione, mas não esperes por esses reencontros. Um dia acontecem...

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  3. E essa rapariga não está sozinha, não é a única com o coração apertado e um nó na garganta.

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  4. Como essa história me é familiar...
    O universo é de humores. Às vezes parece que tudo se conjuga para acontecer aquilo que mais desejamos. Outras vezes, só nos faz des(encontrar) ainda mais.

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